sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Sobre a Greve dos Correios. Por Oswaldo Alves, "carteiro".

Gostaria de aproveitar o momento oportuno da paralisação dos Correios, ou melhor da Greve dos Carteiros, (motorizados), Operadores de Triagem e Transbordo-OTT e Atendentes Comerciais em todo o Brasil da ECT, para lembrar que Paulo Bregaro ainda na época do império não tinha como temos direitos adquiridos, quando montado em seu cavalo fazia entregas domiciliares, percorrendo estradas, caminhos, vias, distâncias quilomêtricas no território brasileiro sem está amparado por um acordo coletivo de trabalho.

Desde então esse exemplo os carteiros vêm lutando pela casa própria financiada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, pelo Plano de Cargo Carreira e Salário-PCCS para definir o tempo em cada cargo, para estipular o tempo do empregado para a promoção salarial, para definir e prevenir as doenças ocupacionais, como vem ocorrendo com os carteiros, ou seja, tomem como exempo o que vem ocorrendo Centro de Distribuição Domiciliar-CDD/Encruzilhada localizado no Largo da Encruzilhada/Recife, onde encontramos 14 carteiros afastados pelo INSS com doenças adquiridas, na grande maioria na coluna: cervical,dorsal, lombar; e estas doenças causadas pela indefinição da empresa, que a 12 anos não revisa o último PCCS.

Outra luta que vem junto com a história do Carteiro Paulo Bregaro é o recebimento do adicional de periculosidade que garantiria ao carteiro além do adicional de periculosidade o direito a aposentadoria especial, como também vemos noticiado neste conceituado órgão de imprensa que os governantes debatem, discutem a criação de piso salarial nacional para professores e policiais militares e queremos incluir também nessa luta nosso piso salarial nacional e para melhor sermos reconhecidos precisamos que seja regulamentada pelo Congresso Nacional nossa profissão de Carteiro e nessa esteira transformar o Carteiro motorizado em Motorista na função.

Hoje, 14 de setembro de 2007 estamos no segundo dia de paralisação nacional e no curso das negociação seria interessante que a divulgação deste artigo servi-se como propósito de colocar para a sociedade civil organizada a questão daquele que é tão querido por toda população, das mais diversas classes, que atende a todos sem distinção, da realidade que o assola o carteiro, onde o Governo Federal por outro lado diferente das nossas lutas propõe reajuste aquem das perdas inflacionárias desde o Governo Collor e que seguem no Governo Lula, e pasmen que o atual governo motivou a paralisação não apenas pela questão econômica mais também pela questão social e porque não dizer familiar. Eis que a Empresa se propõe e propõe excluir os pais e até a esposa(o) do Plano Correios Saúde e apelamos desde a época do império aos dias atuais, onde parecemos vivemos numa social democracia, recorrer a memória do primeiro Carteiro Paulo Bregaro para pedir ao governo federal e a sociedade de forma geral que reconheça o Carteiro e os seus direitos como o único e verdadeiro Cidadão Postal.

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